segunda-feira, 14 de julho de 2014

Até hoje não decifro, nem devo, nem quero.


"Te agradeço a paciência e o tempo dedicado, estiveste presente de acordo com tua disponibilidade e foi presença sincera e suficiente. Agradeço, também, porque é igualmente importante, todo o riso provocado, amostra de uma inteligência assombrosa compartilhada a dois, tão pouca platéia para tamanho talento. Obrigada pelo teu não-egoísmo, pelo verbo no gerúndio nada em nós no particípio, tudo sendo construído. Agradeço por teres surgido sem formato padronizado sem valores catados na rua e adotados como se fossem próprios. Teu jeito singular de pensar e lidar com o imprevisto fez toda a diferença. Obrigada por proporcionares a solidão necessária. Um dia há de ser descoberto o segredo desta nossa união. Agradeço a tolerância, a gentileza e o mistério, principalmente o mistério, que até hoje não decifro, nem devo, nem quero. É dele o mérito de ter nos tornado eternos."
Martha Medeiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário